Principais destinos em Ilhas Malvinas
Descubra mais sobre os melhores lugares para visitar em Ilhas Malvinas
Descubra mais sobre os melhores lugares para visitar em Ilhas Malvinas
Procurando uma aventura selvagem, com ventos fortes e poucos turistas? Seja bem-vindo às Ilhas Malvinas – um arquipélago curioso, lindo e surpreendentemente britânico no meio do Atlântico Sul. Esse destino remoto é onde os pinguins são maioria e cada paisagem parece ter sido feita para virar papel de parede. Se você está pensando em visitar ou apenas tem curiosidade sobre o lugar, este guia de viagem vai te mostrar os lugares para conhecer, as principais atrações e as melhores sugestões de o que fazer nas Malvinas.
Boa pergunta. As Ilhas Malvinas estão localizadas a cerca de 480 km da costa da Patagônia argentina e a uns 1.200 km da Península Antártica. Ou seja, entre o paraíso dos pinguins e o fim do mundo. O arquipélago é formado por duas ilhas principais – a Ilha Malvina Oriental e a Ocidental – além de mais de 770 ilhotas que variam entre “graciosas” e “isso é mesmo uma ilha?”
Com cerca de 12.000 km² de área, o lugar tem mais espaço do que parece. Só não espere encontrar muita gente: a população gira em torno de 3.400 habitantes. Ou seja, você terá bastante espaço livre. Você e milhares de pinguins.
As Ilhas Malvinas já trocaram de "dono" várias vezes. Franceses, espanhóis, britânicos e argentinos já disputaram o controle. Os britânicos retomaram o arquipélago em 1833 e, apesar das reivindicações da Argentina (inclusive com ocupação temporária durante a Guerra das Malvinas, em 1982), o território permanece britânico até hoje. A bandeira do Reino Unido continua hasteada, dirige-se na esquerda, e os pubs servem cerveja como manda o figurino.
Os moradores – chamados de "Falklanders" – são, em sua maioria, descendentes de britânicos. Eles se identificam como cidadãos britânicos, falam inglês (com um sotaque peculiar) e têm muito orgulho da sua ilha. Nos últimos anos, também houve imigração do Reino Unido, do Chile e da ilha de Santa Helena, trazendo mais diversidade.
Sua viagem às Malvinas começa em Stanley, a capital e única "cidade" propriamente dita. Localizada na Ilha Malvina Oriental, é onde vivem cerca de 2.100 pessoas – e um número surpreendente de pubs.
Principais atrações de Stanley:
Catedral da Igreja de Cristo: A catedral anglicana mais ao sul do mundo, com um arco feito de ossos de baleia (sim, você leu certo).
Museu das Ilhas Malvinas: Um mergulho na história do arquipélago, com destaque para o passado marítimo e a guerra de 1982.
Historic Dockyard: Perfeito para caminhar, tirar fotos e ver o vento transformando seu guarda-chuva em uma obra de arte abstrata.
Caminhar pela orla, com suas casinhas coloridas, é um charme à parte. E se quiser uma foto curiosa, procure as cabines telefônicas vermelhas estilo Londres.
Não espere encontrar shopping, Starbucks ou montanha-russa. O que você vai encontrar aqui é natureza pura, clima maluco e vida selvagem incrível. Aqui vão algumas das melhores sugestões de o que fazer nas Ilhas Malvinas:
As ilhas abrigam cinco espécies de pinguins: rei, gentoo, de penacho amarelo, macaroni e magalhânico. Os melhores lugares para conhecer essas fofuras incluem:
Volunteer Point: A maior colônia de pinguins-rei das ilhas.
Gypsy Cove: Perto de Stanley, cheia de pinguins magalhânicos.
Ilha Sea Lion: Um paraíso para os gentoos e, claro, leões-marinhos.
Não se surpreenda se um pinguim curioso vier dar um oi – eles são bem sociáveis.
As Malvinas são o paraíso dos observadores de aves. São mais de 200 espécies, incluindo albatrozes, carcarás e corvos-marinhos. Muitas aves pararam de nidificar nas ilhas principais por causa de espécies invasoras, mas nas ilhas menores, o espetáculo continua.
Caminhar por aqui é a melhor forma de se conectar com a natureza. Seja nas colinas da Ilha Oriental ou pelas falésias da Ocidental, o visual compensa o vento no rosto.
Alguns locais imperdíveis:
Monte Tumbledown: Cenário de batalhas em 1982, hoje um ótimo mirante.
Cabo Pembroke: Ponto mais oriental da ilha, com um farol charmoso.
Se caminhar não é sua praia (ou se o vento for muito teimoso), embarque num passeio de Land Rover. Os guias te levam por paisagens selvagens, colônias de animais e até fazendas remotas.
Nas Malvinas, há mais carneiros do que gente – estima-se cerca de 150 carneiros por habitante! A criação de ovelhas é um dos pilares da economia, especialmente na produção de lã de alta qualidade. Os moradores são acolhedores e adoram contar histórias sobre a vida nas ilhas.
Aqui está sua lista de pontos turísticos e principais atrações:
Volunteer Point (pinguins-rei em peso)
Catedral da Igreja de Cristo
Memorial da Guerra das Malvinas
Museu das Ilhas Malvinas
Gypsy Cove
Ilha Sea Lion
Monte Tumbledown
Farol de Cabo Pembroke
Perfeitos para quem quer explorar história, natureza e paisagens deslumbrantes.
Clima: Imprevisível. Leve roupas em camadas e prepare-se para vento o ano inteiro.
Moeda: Libra Malvinense (pareada com a Libra Esterlina).
Como chegar: Voos partem do Reino Unido (via base aérea de Brize Norton) e do Chile.
Internet: Existe, mas é lenta e cara. Um bom livro pode ser seu melhor amigo.
Porque é um lugar inusitado, encantador e fora da rota tradicional. Seja caminhando por colinas ventosas, cara a cara com um pinguim-rei ou tomando um chá num pub britânico no meio do Atlântico Sul, as Ilhas Malvinas surpreendem em cada esquina.
Este guia de viagem é só o começo. Se você busca isolamento, aventura, paisagens incríveis e uma dose de excentricidade britânica, as Malvinas podem ser seu próximo destino inesquecível.