Ilhas Malvinas
América do Sul

Melhores coisas para fazer em Stanley

Principais coisas para fazer e atrações imperdíveis em Stanley

Coisas para fazer em Stanley - Ilhas Malvinas

O que fazer nas Ilhas Malvinas: roteiro de viagem com paisagens incríveis e vida selvagem surpreendente

Quem diria que um dos melhores lugares para conhecer na América do Sul estaria escondido no meio do Atlântico Sul? As Ilhas Malvinas, também conhecidas como Falkland Islands, são um arquipélago remoto e encantador, famoso por sua beleza natural intocada, fauna exuberante e história marcante. Embora tenham sido palco de um dos conflitos mais intensos da década de 80 — a Guerra das Malvinas entre Argentina e Reino Unido — hoje elas se tornaram um refúgio para viajantes curiosos, amantes da natureza e fãs de destinos fora do comum.

Se você está em busca de dicas de viagem para as Ilhas Malvinas, prepare-se para encontrar muito mais do que o frio e pinguins fofinhos. Neste roteiro de viagem vamos explorar as principais atrações turísticas nas Ilhas Malvinas, mostrar onde ficar, e claro, listar os melhores lugares para conhecer no arquipélago.


Geografia e primeiros passos no arquipélago

O arquipélago das Malvinas é composto por duas ilhas principais — East Falkland e West Falkland — além de centenas de pequenas ilhas e ilhotas. A capital, Stanley (Port Stanley), está localizada na East Falkland e é a porta de entrada para quem chega ao destino, seja de avião ou navio. A cidade é pequena, charmosa e tem aquele jeitinho britânico no meio do nada: casinhas coloridas, pubs com cerveja artesanal e moradores sempre prontos para bater um papo com sotaque britânico.

Dica de viagem: a melhor época para visitar as Ilhas Malvinas é entre outubro e abril, quando as temperaturas são mais amenas (embora ainda frescas) e a vida selvagem está mais ativa.


Atrações turísticas nas Ilhas Malvinas

  1. Pinguins, pinguins e mais pinguins

Se você acha que já viu pinguins o suficiente na vida, pense de novo. As Ilhas Malvinas são um dos melhores lugares do mundo para observação de pinguins em seu habitat natural. Cinco espécies vivem (ou fazem escala) por lá: pinguim-rei, pinguim-de-magalhães, pinguim-gentoo, pinguim-saltador-de-rocha e pinguim-de-penacho-amarelo. A colônia de pinguins de Volunteer Point é um dos destaques — e a chance de ver centenas deles caminhando pela praia é simplesmente mágica.

  1. Cidade de Stanley

Stanley é pequena, mas cheia de personalidade. Entre as melhores atrações turísticas em Stanley estão:

  • Christ Church Cathedral, a catedral anglicana mais ao sul do mundo, com seu famoso arco feito de ossos de baleia.

  • Falkland Islands Museum, onde você aprende sobre a história, cultura e biodiversidade local (e claro, sobre a guerra).

  • Government House, a residência oficial do governador local, com belos jardins e arquitetura vitoriana.

  • E se bater a fome? Experimente um fish and chips em um pub local!

  1. Campos de batalha e memoriais

Para os amantes de história, os resquícios da Guerra das Malvinas estão por toda parte. É possível visitar campos de batalha, trincheiras preservadas, memoriais em homenagem aos soldados britânicos e argentinos, e até conversar com locais que vivenciaram os acontecimentos. O passeio é emocionante e oferece uma visão mais profunda sobre o passado recente das ilhas.

  1. Vida selvagem além dos pinguins

As Malvinas são um verdadeiro santuário natural. Além dos pinguins, prepare-se para ver leões-marinhos, elefantes-marinhos, cormorões, albatrozes e golfinhos. A observação de aves é uma das atividades mais populares entre os visitantes, com dezenas de espécies migratórias passando por lá todos os anos.

  1. Paisagens cinematográficas

Falésias dramáticas, praias desertas de areia branca, colinas ondulantes cobertas por turfas... As paisagens das Ilhas Malvinas são um convite para quem curte caminhadas, fotografia ou simplesmente contemplar a natureza. Locais como Bluff Cove, Gypsy Cove e Sea Lion Island são verdadeiras joias escondidas do arquipélago.


Onde ficar nas Ilhas Malvinas

Quando o assunto é onde ficar nas Ilhas Malvinas, as opções são limitadas, mas muito aconchegantes. Em Stanley você encontrará guesthouses, pequenos hotéis familiares e B&Bs que oferecem uma experiência acolhedora. Fora da capital, lodges ecológicos e fazendas adaptadas para turismo proporcionam estadias rústicas, porém confortáveis — ideais para quem quer ficar mais perto da natureza e das colônias de pinguins.

Pro tip: reserve com bastante antecedência, especialmente durante a alta temporada (novembro a março), pois a oferta de acomodações é pequena e a procura está crescendo.


Como chegar às Ilhas Malvinas

Voos regulares partem do Chile (Punta Arenas) e do Reino Unido, com chegada ao Aeroporto Internacional Mount Pleasant. Outra opção é embarcar em um cruzeiro de expedição que faz paradas nas Malvinas antes de seguir para a Antártica. A viagem pode ser longa, mas a recompensa compensa cada minuto.


Roteiro de viagem sugerido

  • Dia 1: Chegada em Stanley, caminhada pela cidade, visita à catedral e ao museu local.

  • Dia 2: Excursão a Volunteer Point para ver os pinguins-reis.

  • Dia 3: Tour histórico pelos campos de batalha e memoriais da guerra.

  • Dia 4: Passeio de barco e observação de vida marinha.

  • Dia 5: Visita a Sea Lion Island ou a outra ilha menor para um contato mais profundo com a natureza.


Dicas de viagem para as Ilhas Malvinas

  • Leve roupas de frio e à prova de vento, mesmo no verão.

  • Cartões de crédito são aceitos, mas é bom ter libras malvinas ou esterlinas em espécie.

  • Internet pode ser instável fora de Stanley — aproveite para se desconectar.

  • Respeite os animais e mantenha distância segura, especialmente durante a época de reprodução.


As Ilhas Malvinas podem não estar nos roteiros de viagem mais tradicionais, mas definitivamente merecem um lugar na sua lista. Se você está buscando um destino diferente, com natureza selvagem, história fascinante e paisagens que parecem de outro planeta, as Ilhas Malvinas são um prato cheio. Uma viagem para lá é mais do que turismo — é uma verdadeira aventura no fim do mundo!

  • Catedral da Igreja de Cristo

    Construída por causa da Igreja da Santíssima Trindade destruída pelo deslizamento de turfa da ilha em 1886, a Majestic Christ Church Cathedral não é apenas um local de culto, mas um monumento simbólico às Ilhas Malvinas. Consagrada em 1892, a catedral foi projetada por Sir Arthur Blomfied. A catedral foi construída principalmente com tijolos e pedras locais, ela também tem os estilos mais impressionantes de interior e exterior com seus famosos vitrais que podem ser vistos de longe. Na frente da Catedral está um monumento em arco de osso de baleia, feito das mandíbulas de duas baleias azuis.

  • Boot Hill

    Perto de Port Stanley está o boot hill, que é basicamente um lugar onde as pessoas largam os sapatos como parte da tradição. Há muitas histórias sobre o que começou a colina de inicialização - uma das histórias é a de um homem local cuja perna foi estourada por uma das minas deixadas para trás após a guerra entre a Argentina e o Reino Unido, com sua perna estourada no o homem decidiu deixar uma de suas botas na colina. Outro conta que tudo começou quando os aposentados do aeroporto próximo ao morro se aposentaram, deixaram as botas para trás. Como uma tradição, quando os visitantes os visitam, eles também deixam seus calçados para trás, liderando o crescimento do Boot Hill.

  • Praia de berta

    Situado em East Falkland, a Praia de Bertha é significativamente mais diferente da maioria das praias. Classificada como “importante área para pássaros”, a praia recebe o nome de uma barca naufragada - abriga diversas espécies de pinguins e diversos outros animais. Também apresenta presença de flora, com grande parte das plantas endêmicas da região.

  • Praia Azul e Cemitério Militar Argentino

    Ambos construídos em homenagem aos soldados perdidos na Guerra das Malvinas. O Cemitério Militar Argentino foi montado pelos britânicos depois que os argentinos se recusaram a receber os corpos dos soldados mortos, alegando que eles já estavam enterrados em casa. Erguidos no alto de uma colina, os túmulos são marcados por cruzes brancas, onde repousam mais de 200 soldados argentinos.

    A Praia Azul é o menor dos dois cemitérios e foi construída para soldados britânicos mortos cujas famílias concordaram que eles fossem enterrados na ilha, o restante deles foi enviado de volta para casa. Os visitantes podem visitar os dois cemitérios para prestar suas homenagens.

  • O naufrágio de Lady Elizabeth

    Para um pouco de mistério, visite o naufrágio de Lady Elizabeth, construído por Robert Thompson para substituir o primeiro Lady Elizabeth que afundou na Austrália Ocidental. A “segunda” Lady Elizabeth esteve ao serviço durante mais de 30 anos, até ao dia 4 de Dezembro de 1912, altura em que deixou Vancouver com carga com destino a Moçambique. No caminho ela foi atingida por fortes ondas e se danificou perdendo homens e carga. Por fim, ela conseguiu chegar a Port Stanley, onde foi declarada indigna do mar e foi deixada na doca, mas em 17 de fevereiro de 1936, durante uma tempestade, ele foi levado para Whale Bone Cove e está lá desde então. Há também histórias de marinheiros desaparecidos e doentes a bordo do navio.

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